Posição Doutrinária

"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina"

Tito 2.1

2 Timóteo 3.16–17;  2 Pedro 1.19–21

Cremos que a Bíblia foi inspirada de forma verbal e plenária em seus documentos originais (autógrafos). Uma vez que o Espírito de Deus supervisionou sua redação, seu conteúdo é inerrante. Cremos que a Bíblia é o centro da unidade cristã genuína e o padrão supremo pelo qual todo comportamento, crença e opinião humanos serão julgados.

Deuteronômio 6.4; Mateus 28.19; João 10.30

Cremos que existe um e somente um Deus vivo e verdadeiro—um Espírito infinito e soberano, Criador e Governante supremo dos céus e da terra, glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor. Cremos que Deus existe eternamente, em perfeita unidade, em três pessoas iguais em essência divina—o Pai, o Filho e o Espírito Santo—, cada uma existindo em perfeição divina e executando funções distintas porém harmoniosas na grande obra de redenção.

Gênesis 1.2; João 1.3; Colossenses 1.16–17

Cremos que o relato da criação contido em Gênesis não é nem alegoria nem mito, mas um relato histórico literal dos atos criativos imediatos e diretos de Deus sem qualquer tipo de processo evolucionário. Cremos que o homem, composto de parte material e imaterial, foi criado por uma obra direta de Deus e não provém de formas inferiores de vida, e que todos os homens descendem de um casal literal, Adão e Eva, os quais foram os primeiros pais da raça humana inteira.

Gênesis 3.1–6, 24; Romanos 1.18–32; Romanos 3.10–19; Romanos 5.12–19

Cremos que o homem foi criado inocente sob as leis de seu Criador, mas que, por meio de um ato voluntário, Adão caiu de seu estado de perfeição e felicidade e que todos os homens pecaram em Adão como representante da raça humana. Como consequência, todos os homens são totalmente depravados, participantes da natureza caída de Adão e pecadores por natureza e conduta. Portanto, todos estão sob a justa condenação de Deus e sem defesa ou justificativa para seus atos.

Gênesis 3.15; Isaías 7.14; Mateus 1.18–25

Cremos que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo de forma milagrosa; que nasceu da virgem Maria como nenhum outro ser humano antes ou depois dele; e que Ele é tanto o Filho de Deus como Deus o Filho.

Isaías 53.4–5; Jonas 2.9; Mateus 18.11; João 3.16; Atos 15.11; Romanos 3.24–25; 1 Coríntios 15.3; 2 Coríntios 5.21.

Cremos que a salvação do pecador é uma iniciativa divina; que ocorre exclusivamente pela graça através da função de Mediador do Filho de Deus, o qual, por designação de Deus o Pai, livremente tomou sobre si nossa natureza, porém sem pecado, honrou a lei de Deus por sua obediência pessoal e realizou expiação vicária pelos nossos pecados por meio de sua morte. Cremos que a expiação não consistiu em apenas nos fornecer um exemplo como mártir, mas que ela foi uma substituição voluntária do Filho de Deus no lugar do pecador—o justo morrendo pelo injusto, Cristo, o Senhor, carregando nossos pecados sobre seu próprio corpo na cruz.

Isaías 53.11; Zacarias 13.1; Atos 13.39; Romanos 5.1–9; Romanos 8.1; 2 Coríntios 5.18–21.

Cremos que a justificação é um ato judicial de Deus por meio do qual Ele nos declara justos por meio da fé em Cristo Jesus; que ela inclui o perdão dos pecados e a imputação da justiça de Deus sobre o pecador redimido; e que ela é concedida não por causa das obras de justiça que temos relizado, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo, o Redentor.

Lucas 13.1–3; 15.7; Romanos 2.4

Cremos que o arrependimento é uma mudança de mente e propósito em relação a Deus efetuada pelo Espírito Santo; que o pecado é uma ruína à alma; e que o arrependimento está ligado inseperavelmente à fé genuína.

João 17.17; 1 Coríntios 1.30; 2 Coríntios 3:18; Efésios 5.25–26; 1 Tessalonicenses 4.3–4; Hebreus 3.1

Cremos que a santificação é a separação do crente para Deus realizada de três formas: primeiro, como um ato eterno de Deus baseado na redenção em Cristo, estabelecendo o crente numa posição de santidade no momento em que ele confia em Jesus Cristo como seu Salvador; segundo, como um processo contínuo no santo à medida que o Espírito Santo aplica a Palavra de Deus à vida do crente; e terceiro, como a consumação desse processo na ocasião do retorno de Cristo.

Atos 2.41–42; Atos 15.13–18; Atos 20.17–28; 1 Coríntios 11.2; 1 Coríntios 12.11–13; Efésios 1.22–23; Efésios 3.16; Efésios 4.11; Efésios 5.23–24; Colossenses 1.18; 1 Timóteo 3.1–7

Cremos na unidade de todos os crentes verdadeiros na igreja, que é o Corpo de Cristo, a qual foi estabelecida no Dia de Pentecostes; que todos os crentes, desde o Pentecostes até o arrebatamento, tanto judeus como gentios, são adicionados à igreja por meio do batismo no Espírito Santo. Cremos que a igreja é manifestada por meio da igreja local, que é uma congregação de crentes batizados e associados entre si por meio de uma aliança de fé e da comunhão do evangelho, observando as ordenanças de Cristo, governada por suas leis, e exercendo seus dons, direitos e privilégios investidos neles pelas Escrituras. Cremos que a liderança da igreja local é constituída por pastores (também designados “presbíteros” e “bispos”) e diáconos, cujas qualificações, reivindicações e responsabilidades são claramente definidas nas Escrituras. Cremos que a verdadeira missão da igreja é testemunhar fielmente de Cristo aos pecadores conforme tem a oportunidade. Cremos que a igreja local possui o direito absoluto de governar a si mesma livre da interferência de qualquer hierarquia de indivíduos ou organizações; que o único superintendente da igreja é o próprio Jesus Cristo por meio do Espírito Santo; que as igrejas que defendem a fé bíblica devem cooperar umas com as outras na defesa da fé e avanço do evangelho; que cada igreja local é o único juiz quanto ao grau e método de tal cooperação; e que em todas as questões de membresia, regimento interno, estatuto, disciplina e benevolência, a vontade da igreja local é final.

Êxodo 18.21–22; 2 Samuel 23.3; Atos 23.5; Romanos 13.1–7

Cremos que o governo civil é apontado por Deus para os interesses e boa ordem da sociedade humana; que os crentes devem orar pelos magistrados, honrá-los de forma consciente e lhes obedecer, exceto em questões contrárias à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual é o único Senhor sobre a consciência e o Rei dos reis vindouro.

Gênesis 13.1–17; Ezequiel 37; Romanos 11.1–32

Cremos na escolha soberana de Israel como o povo da aliança eterna de Deus; que a nação está agora dispersada pelo mundo por causa de sua desobediência e rejeição a Jesus Cristo, o Messias prometido; que ela será restaurada na Terra Santa; e que, após o término da igreja, Israel será salvo como nação na ocasião do Segundo Advento de Cristo.

Daniel 9.25–27; Mateus 24.29–31; Apocalipse 20.1–6

Cremos no retorno iminente e premilenar de Cristo para a sua igreja e que, nesse momento, os mortos em Cristo ressuscitarão em corpos glorificados—os que estiverem ainda vivos em Cristo receberão corpos glorificados sem provar a morte e serão arrebatados para se encontrar com o Senhor nos ares antes da septuagésima semana de Daniel.

Gênesis 18.23; Malaquias 3.13; João 8.21; Romanos 6.17–18, 23; Romanos 7.6; 1 João 5.19

Cremos que existe uma diferença radical entre o justo e o ímpio; que somente aqueles que são justificados pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo e santificados pelo Espírito de nosso Deus são por Ele verdadeiramente considerados justos; que todos os demais seres humanos que continuam sem se arrepender de seus pecados e sem crer no evangelho de Cristo são perversos aos olhos de Deus e permanecem sob sua maldição; e que essa distinção aplica-se tanto à vida presente como à vida após a morte—deleite eterno para os salvos e sofrimento consciente eterno para os perdidos no Lago de Fogo.