Publicado em 5 de janeiro de 2020
Devocionais Sabedoria
Confissão, Purificação e Conversão
9Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
(1 João 1.9–10)
Em 1971, ocorreu um reavivamento em muitas igrejas no Oeste do Canadá. O fenômeno se tornou noticiário na imprensa secular porque inúmeras pessoas foram até lojas e estabelecimentos locais para fazer restituição pelos pecados que cometeram. Quer tenha sido desonestidade nos impostos, em negociações ou na fiscalização de produtos importados, centenas de pessoas se dispuseram a fazer o que fosse necessário para acertar as contas com Deus e com o próximo.
Um autor registrou sobre o incidente:
Quando esses crentes manifestaram tal desejo por justiça, o mundo tanto os admirou como os odiou. Por um lado, muitos indivíduos ficaram gratos pelo fato de crentes terem a coragem de acertar erros do passado. Mas, por outro lado, eles também ficaram ressentidos diante de tamanha integridade porque, ao observar a justiça atuando nas vidas de outros, seus próprios pecados foram trazidos à tona.
A Bíblia descreve dois tipos diferentes de crentes: o que professa o nome de Cristo e recusa viver para ele, e aquele que confessa o nome de Cristo e vive para ele. O crente hipócrita é amado pelo mundo porque dá aos incrédulos ainda mais motivo para censurar a igreja e chama-la de “um bando de hipócritas”; isso ajuda o mundo descrente a se sentir melhor. O crente sincero, todavia, é odiado pelo mundo porque expõe aquilo que o mundo realmente é—caído e pecaminoso.
O verdadeiro Cristianismo é como o vidro de um espelho: não somente refletimos a glória de Deus ao mundo, como também mostramos ao mundo sua imagem distorcida, revelando todos os seus defeitos e tentativas de maquiar suas manchas.
Por esse motivo, precisamos confessar nossos pecados a Deus e ao próximo constantemente, tanto para renovar nossa comunhão com Cristo, como para mostrar ao mundo onde jaz nossa verdadeira identidade. De fato, esta é uma das ferramentas mais poderosas que podemos usar em nosso testemunho—viver vidas arrependidas diante dos homens.
Você pecará? Claro que sim. Será que, às vezes, lutará arduamente contra o pecado? Sem dúvidas. Será que o mundo notará? Com certeza. Mas, daí, para seu espanto, o mundo ouve de você um pedido de perdão, uma confissão, uma tentativa de fazer restituição. Quando faz isso, você declara ao mundo a mensagem do evangelho: pessoas pecam, mas existe um Salvador!
Você leva Jesus a sério?