RESPONDENDO AOS SEUS AMIGOS SOBRE O HOMOSSEXUALISMO

A não ser que você esteja morando em um local recluso, sem acesso a internet, eletricidade e outras pessoas, sem dúvidas notou a mudança cultural radical que tem ocorrido em anos recentes. Poucos anos atrás, a sociedade ainda definia casamento como uma união entre um homem e uma mulher. Agora, a sociedade transformou totalmente essa definição, de maneira que se opor à união homossexual se tornou politicamente incorreto.

Um exemplo claro disso é visto em um dos fundadores e CEO da empresa Mozilla—Brendan Eich. Brendan foi removido de sua posição simplesmente porque poucos anos atrás, quando seguia a posição popular, assinou um documento público afirmando o casamento como união heterossexual entre dois indivíduos. Esse é apenas um dos inúmeros acontecimentos que evidenciam como a cultura homossexual tem vasto alcance e afetará a vida de cada pessoa no futuro. É extremamente necessário que o crente saiba interagir com uma sociedade que crê que o homossexualismo é um direito pessoal a ser desfrutado.

Se você é como muitos crentes, então provavelmente se pergunta como deve conversar sobre o assunto do homossexualismo. Quer seja uma conversa genérica ou direta sobre a questão, gostaria de sugerir alguns lembretes que o ajudarão na próxima interação com familiares, colegas ou amigos.

1. Tenha Convicção de que A Bíblia É Clara: Homossexualismo É Pecado

Além de jamais ser retratado de maneira positiva nas Escrituras, o homossexualismo é incluído em listas de pecados:

²⁶Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
²⁷semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro (Romanos 1.26–27).

⁹Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, ¹⁰nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6.9–10).

⁹tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, ¹⁰impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina
(1 Timóteo 1.9–10).

É claro, existem diversas passagens no Antigo Testamento que afirmam que o homossexualismo sempre foi uma prática pecaminosa (Levítico 18.22; 20.13). Essa evidência clara é apoiada pela narrativa bíblica sobre a criação. Deus criou dois gêneros: masculino e feminino. Os dois gêneros são unidos, tornando-se uma só carne (Gênesis 2.24). O padrão de união em casamento entre um homem e uma mulher continua por toda a narrativa bíblica.

2. Todo Pecado Tem Uma Fonte de Perdão

Para muitos crentes, um parente ou membro da família que revela ser homossexual lhes traz profunda humilhação. Eles até se perguntam se não deveriam abandonar toda e qualquer associação com o indivíduo.

Todavia, precisamos lembrar de que todo pecado é uma afronta grave contra Deus e merece punição eterna no inferno. Os crentes não devem isolar os homossexuais e levá-los a pensar que o homossexualismo é seu único pecado. Os homossexuais precisam entender que sua cosmovisão (visão de mundo) por completo é anti-Deus. O homossexualismo é apenas um dos muitos pecados que precisam ser abandonados para que abracem Cristo.

Na prática, devemos tratar os homossexuais da mesma forma como tratamos alcoólatras, viciados em pornografia, mentirosos, fofoqueiros, assassinos, ladrões, etc. O pecador precisa se arrepender de todo tipo de pecado ao se voltar para Jesus, o único capaz de efetuar redenção.

3. Devemos Amar Os Homossexuais, mas Amor Não É Sinônimo de Aceitação

Um dos argumentos mais populares em nossos dias é que devemos querer que os homossexuais sejam felizes e experimentem a vida do jeito que desejam. Em outras palavras, os crentes devem amar e aceitar seus colegas homossexuais ao deixar que vivam suas vidas.

O problema com essa postura é que ela se torna uma redefinição de amor. Como crentes, nós amamos, sim, e queremos ajudar e ver nossos colegas pecadores abraçando a fé no Deus criador ao invés de se alienarem dele eternamente. Portanto, é justamente o amor que nos compele a informar as pessoas de seus pecados e como precisam de um Salvador. Aceitar o pecado de alguém não é amá-lo. Um crente não deve se sentar e cruzar os braços enquanto observa seu amigo desfilando alegremente em direção a tormento e trevas eternos!

Por outro lado, é importantíssimo, de fato, agir de forma bondosa. Ira, xingamentos, ódio e malignidade devem ficar de fora de nossas conversas e interações. É preciso ser paciente, amoroso e bondoso. Se possível, o crente deve manter relacionamentos abertos para que sempre tenha a oportunidade de compartilhar as boas-novas de Jesus. Contudo, jamais devemos comprometer a verdade e deixar de defender o que as Escrituras ensinam de forma tão clara.